A Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou em coletiva online com a imprensa especializada um novo ciclo de investimentos na ordem de R$ 2 bilhões entre 2021 e 2025. O montante será destinado em novas tecnologias, melhoria da mobilidade, aumento da digitalização e conectividade e novos serviços. Vai investir ainda na internacionalização da marca sempre primando pela qualidade e eficiência de sua planta de Resende, no Rio de Janeiro.
Imediatamente a montadora está contratando 550 novos colaboradores que irão garantir as entregas do final de ano para o começo de 2021. Outra novidade é que aumentará a sinergia nas Américas com a compra da norte-americana Navistar pelo Grupo Traton, esperada para junho de 2021. Esse é o sexto e maior ciclo consecutivo de aportes no Brasil.
De acordo com presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, este novo ciclo de investimentos focará em novas tecnologias para uma mobilidade mais sustentável, como a propulsão elétrica e a melhoria da eficiência energética com redução de CO2. “E ainda na digitalização e na conectividade para soluções de transporte cada vez mais modernas e eficientes”, diz Roberto Cortes.
Também de acordo com o executivo, a necessidade de atendimento a encomendas e a confiança no país para investir, contratar e buscar parcerias internacionais. “A nova linha de extrapesados Volkswagen, lançada há pouco mais de três meses, é um grande sucesso. E o mercado brasileiro de caminhões está se recuperando após ter sido fortemente afetado pela pandemia da Covid-19”, explica.
O reforço de mão de obra amplia a produção diária nas duas linhas de montagem em Resende, com ênfase na oferta dos caminhões extrapesados Constellation 33.460 6x4, Meteor 28.460 6x2 e Meteor 29.520 6x4. Totalmente desenvolvidos no Brasil, os modelos iniciaram pré-venda ainda na sua avant-première.
Em 2021, a Volkswagen Caminhões e Ônibus celebrará quatro décadas de operações desde o lançamento de seus primeiros produtos no Brasil, em março de 1981. A montadora, que iniciou operações em São Bernardo do Campo (SP), escolheu Resende, no Rio de Janeiro, para sua sede em 1995, investindo US$ 250 milhões na construção de uma nova fábrica, que foi inaugurada em 1996.
Ao longo dos últimos 25 anos, R$ 5,5 bilhões foram destinados ao crescimento da empresa em cinco ciclos consecutivos de investimentos, sendo quatro ciclos de R$ 1 bilhão cada, e o último de R$ 1,5 bilhão. O sexto ciclo somará R$ 2 bilhões a esse montante até 2025.