A Mercedes-Benz do Brasil alcançou, no primeiro trimestre deste ano, o marco histórico de 350.000 motores exportados. Esta expressiva conquista é resultado de um volume acumulado desde 1998, quando a Empresa iniciou as exportações desses produtos.
Produzidos na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), esses motores equipam caminhões e ônibus de marcas da Daimler Truck, sendo enviados para unidades da Companhia nos Estados Unidos, México, Argentina e Alemanha.
A Freightliner Trucks, empresa da Daimler Truck North America (DTNA), utiliza motores brasileiros em alguns de seus tradicionais caminhões na América do Norte.
Já os motores de caminhões e ônibus da marca Mercedes-Benz são exportados para cinco continentes. Além disso, a Daimler Truck da Alemanha utiliza motores produzidos no Brasil para equipar veículos destinados a aplicações específicas da agricultura e mineração, bem como de uso florestal e militar.
Para celebrar esse marco histórico, a Empresa reuniu colaboradores e gestores na própria linha de produção, evento do qual participaram Achim Puchert, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina; Celso Salles, diretor de Produção de Caminhões & Agregados e Matthias Kaeding, diretor de Compras & Cadeia de Suprimentos.
“Iniciamos as exportações de motores em 1998 e os volumes não pararam de crescer, alcançando recordes já entre 2004 e 2008. Aliás, chegamos a exportar mais de 50.000 motores em um só ano”, afirma Achim Puchert.
“Nossos principais clientes, Argentina, México e Estados Unidos, seguem muito satisfeitos com nossos produtos. Além disso, expandimos o portfólio para a Alemanha, que recebe motores Euro 3 para veículos CKD (veículos desmontados para produção local dos compradores) que atendem diversos mercados. Com isso, em 2019, nos tornamos o polo mundial de exportação de motores clássicos, o que é motivo de muito orgulho para a Mercedes-Benz do Brasil. Agradeço muito o empenho e a dedicação de nosso time em manter a qualidade e a pontualidade das entregas. Juntos, vamos construir o caminho em direção aos próximos 350.000 motores de exportação”.
A Mercedes-Benz ampliou os conceitos da Indústria 4.0 em sua fábrica de São Bernardo do Campo e os estendeu a uma nova Linha de Produção de Motores. Com isso, a Empresa consolida-se como a mais avançada em tecnologia 4.0 em seu setor. Esse processo teve início com a Linha de Caminhões em 2018, seguida pela Linha de Cabinas em 2019 e Linha de Chassi de Ônibus em 2020.
Assim como ocorreu nas produções de Caminhões, Cabinas e Chassis de Ônibus, a tecnologia digital, conectividade, dados na nuvem, Big Data e Internet das Coisas, elementos da Indústria 4.0, passaram a ser realidade na Linha de Motores.
“Isso traz ganhos ao processo. A atual Linha de Motores é mais eficiente em produção na comparação com a linha anterior, sendo mais rápida em suas entregas”, diz Celso Salles. “Além disso, alcança ganhos de eficiência em logística devido à aplicação de AGVs para distribuição de peças no entorno da linha e armazenamento próximo ao ponto de consumo”.
A Linha de Produção de Motores 4.0 se divide em duas frentes. Uma delas responde pela montagem dos motores médios OM 924 LA de 4 cilindros e OM 926 LA de 6 cilindros, que equipam caminhões Accelo e Atego e também chassis de ônibus urbanos e rodoviários LO, OF e O 500 R. Outra frente envolve o motor pesado OM 460 LA de 6 cilindros para caminhões Actros e Arocs e para a linha O 500 de chassis de ônibus urbanos e rodoviários, como também o OM 471 LA de 6 cilindros para o Actros 2653.
Com a tecnologia BlueTec 6 da Mercedes-Benz, que atende às normas do Proconve P8 (equivalente ao Euro 6), a principal novidade na produção de motores é a montagem do sistema de pós-tratamento de emissões, formado por quatro módulos: DOC (Catalisador de Oxidação), DPF (Filtro de Partículas), SCR (Redução Catalítica Seletiva) e ASC (Catalisador de Amônia).
“Além dos motores Euro 6 para o mercado nacional e para países que adotam esse padrão, a Mercedes-Benz do Brasil segue produzindo versões de motorização Euro 3 e Euro 5 que atendem outras legislações de emissões de países da América Latina, África, Ásia, Oceania e Oriente Médio, mercados para onde a Empresa exporta caminhões e ônibus”, afirma Celso Salles.
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