Um dos destaques da marca Fenatran é a versão elétrica. Para atender a demanda por veículos eletrificados, principalmente na distribuição de grandes centros, a Ford E-Transit começa a ser introduzida no Brasil e na América do Sul este mês. Ela será oferecida em um programa para grandes frotistas para entender o tipo de uso, rotas, necessidades e padrões de recarga desses clientes, de modo a oferecer a melhor opção de negócio.
O mesmo tipo de programa foi desenvolvido na Europa e nos Estados Unidos, onde a E-Transit já é um sucesso e domina 90% do mercado de vans elétricas. Ela é a melhor van elétrica do mercado e tem como principais vantagens o maior espaço para carga, a maior potência – incluindo tração traseira que reduz o desgaste de pneus – e o melhor rendimento energético e autonomia.
Por ter a mesma carroceria da versão a diesel, bateria instalada no assoalho e um desenho exclusivo da suspensão e da tração traseira, a E-Transit preserva o espaço para carga e a versatilidade de adaptação a diferentes aplicações. Além disso, como possui 86% menos peças de desgaste e utiliza energia elétrica, seu custo total de operação é 40% menor.
A bateria de íons de lítio de 68 quilowatts permite uma autonomia máxima ideal de 317 km (método WLTP) dependendo da versão, ambiente e modo de uso. O seu sistema de regeneração inteligente aproveita a energia das desacelerações e frenagens para maximizar o rendimento, principalmente em uso urbano. O carregamento é flexível, em corrente alternada ou corrente contínua. Normalmente, em 11 kW CA ele leva cerca de 8 horas e, em 115 kW CC, em 35 minutos se obtém 15% a 80% da carga.
A E-Transit será oferecida inicialmente no modelo furgão, com um conjunto de tecnologias de assistência ao motorista desenhadas para maximizar a produtividade e minimizar o risco de paradas, incluindo câmera de 360 graus, assistente de frenagem de ré, assistente de cruzamento e central multimídia com tela de 12”. O veículo faz parte do investimento global de US$ 50 bilhões da Ford em eletrificação até 2026.
“A eletrificação é uma tendência global que começa a crescer no Brasil, alavancada pela necessidade de redução de custo operacional e da emissão de carbono. Além disso, é uma exigência que os frotistas encontram cada vez mais na contratação de investimentos”, destaca Daniel Justo.
Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford América do Sul: “a Ford é líder maior no segmento de vans”. A montadora tem obtido resposta excepcional no Brasil. Alguns meses registraram crescimento de 17%. O furgão está no mercado há apenas seis meses, mas já alcançou a vice-liderança. Ano que vem entrará no segmento de furgão com chassis.
Automática
A Transit Automática já é sucesso na Europa e nos Estados Unidos e traz o estado da arte da tecnologia para extrair a máxima eficiência do motor, com um custo de operação mais baixo e grande durabilidade. A eliminação da manutenção de embreagem e a menor frequência de paradas programadas para serviço também contribuem para tornar a operação mais econômica.
Com 10 velocidades, conversor de torque e programação adaptativa de mudança em tempo real, a Transit Automática tem uma aceleração suave e progressiva que ajuda a nivelar o padrão de condução dos motoristas, reduzindo o consumo total da frota, junto com a tração traseira e o sistema auto start-stop, único na categoria. Ela chega ao mercado no primeiro semestre de 2023, nas versões minibus, com 15 e 18 passageiros e vidrada, e na versão furgão longa com capacidade de 12,4 m3.
A Transit Chassi chega no segundo semestre de 2023 para continuar o crescimento dos negócios de veículos comerciais da marca, atendendo um segmento que representa 40% do mercado de vans. Ela será oferecida em duas versões: de 3.500 kg (que pode ser dirigida com habilitação tipo B) e 4.700 kg de PBT. Entre outras aplicações, ela pode ser implementada como guincho-plataforma, ambulância, carga seca, baú refrigerado, baú carga seca e transporte volumétrico e de animais, com capacidade de carga de 1.400 kg até 2.600 kg.
“As novas versões da Transit vão nos colocar em grandes subsegmentos nos quais não atuamos hoje, ampliando a abrangência e a participação da linha no mercado”, diz Guillermo Lastra, diretor de Veículos Comerciais da Ford América do Sul.