EM 2022
Veículos comerciais ultrapassam as 100 mil unidades emplacadas
Dados divulgados pela Fenabrave confirmam recuperação do setor automotivo. Resultados já superam o registrado no mesmo período do ano passado
03/11/2022 12h45 Atualizada há 2 anos
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Os últimos levantamentos realizados no país demonstram que os emplacamentos de caminhões superaram as 100 mil unidades no ano, de acordo com dados da Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. O segmento segue aquecido, com resultado próximo ao registrado nos 10 primeiros meses de 2021. “E é possível que se repita o resultado de 2021, como divulgamos em nossas projeções”, afirma Andreta Jr., que presidente a entidade.

 

No geral, os emplacamentos de veículos apontam alta de 3,3% no acumulado dos 10 primeiros meses do ano. Em outubro, o setor teve queda de 5,5% em relação a setembro e alta de 14,8% sobre outubro de 2021. “A retração pode ser explicada pelo menor número de dias úteis de outubro (20, ante 21, em setembro). Boa parte dos segmentos teve números similares em relação ao mês anterior nas vendas diárias, o que indica que o movimento de recuperação se mantém”, diz”. 

 

O segmento de ônibus voltou a se aproximar do volume médio de emplacamentos no ano, após o excelente resultado de setembro. “No mês passado, houve um bom volume de emplacamentos de veículos que fazem parte do Programa Caminho da Escola, do Governo Federal. Em outubro, houve um ajuste de mercado, mas o resultado é positivo no ano”, analisa o presidente.

 

Após estabelecer seu recorde histórico em 2021, o segmento de implementos rodoviários tem mantido bons resultados. “Os emplacamentos de implementos geralmente têm desempenho similar ao de caminhões. Neste ano, no entanto, alguns transportadores estão priorizando a troca dos caminhões, visando cumprir a redução de poluentes imposta pelo PROCONVE P7”, afirma Andreta Jr.

 

Os segmentos, no geral, superaram a marca de 1,5 milhão de unidades emplacadas no ano, com resultado próximo ao registrado em setembro nas vendas diárias. “Vale destacar que a queda em relação ao mesmo período do ano passado está menor (era 5,1%, em setembro, contra 3,5% agora)” , afirma Andreta Jr. “Dessa forma, há a possibilidade de que encerrem o ano com resultado positivo” , finaliza.